Curso História e Estórias do Blues na ONG Bloco do Beco


Encerrando o primeiro ciclo de apresentações do Minicurso História e Estórias do Blues, estivemos na ONG Bloco do Beco (@_blocodobeco) na região do Jardim São Luís no dia 12/4. A sensação de estar em diferentes regiões da cidade, separadas muito mais que por uma ponte, nos deu também a sensação de uma maior conexão com a alma da cidade e seus diferentes aspectos. Se entendermos que o principal aspecto de uma cidade é o povo que a habita e não a estrutura física que a suporta, de qualquer ponto da cidade de onde estivermos estaremos no centro dela.

A recepção foi maravilhosa e a cada pessoa que conhecíamos (e foram muitas) trazia consigo um mundo rico de histórias e realizações culturais, tudo de maneira informal e justamente por isso autêntica, uma verdadeira feira onde ao invés do consumo de um dos lados havia trocas entre todos.

Muito agradecidos ao mestre Pitú Leal (@pitubatera), que mais que um amigo de longa data é um verdadeiro guia musical e de conduta cultural e social, ele sempre tem um norte a nos guiar e tenho muito orgulho em me sentir como um dos tantos filhos musicais que o Pitú vem inspirando pelo mundo afora. Foi ele quem fez a conexão através do Jonny, que hoje atua no Bloco do Beco e nos apresentou ao Luiz. Jonny que conheci no final dos anos 90 no projeto Zunidos do Monte Azul quando Jonny ainda era criança, já talentoso e destaque no grupo. Foi maravilhoso o reencontrar tantos anos depois agora adulto, professor, pleno e cheio de luz. O Luiz (@luizdobloco) nos recebeu, acolheu, apresentando aos frequentadores e puxando o excelente papo sobre o bairro, a sociedade, a história do Bloco do Beco, as conquistas sociais e principalmente os planos de futuro e sonhos que sustentam aquele espaço e seu papel na região em que habita. Estar ali, com essas e outras tantas pessoas envolvidas na mesma áurea trouxe de forma muito intensa que estar envolvido com o social é estar envolvido com a mudança de mundo que desejamos e através da conexão com o social, com o coletivo, é nos conectarmos a nós mesmos uma vez que nos sentimos parte do todo, somos uma pequena parte, mas uma parte especial do todo assim como cada pessoa deve ser tratada.

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